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A nova ética nos relacionamentos interpessoais

Algum tempo atrás o que contava numa equipe eram as competências individuais, porém as mudanças trouxeram novas regras de convívio e relacionamento.
Será que ainda alguém tem dúvidas quanto à necessidade de investimentos na melhoria do ambiente profissional?
As melhores horas do nosso dia, vezes trinta e cinco anos da nossa vida produtiva passamos no ambiente de trabalho. Portanto, elas têm que ser as melhores da nossa vida, senão tudo se torna muito difícil e medíocre.
O mundo moderno exige um novo comportamento no trabalho (individual e coletivo).
O fenômeno da globalização nos traz uma enxurrada de informações facilitadas por tecnologias de ponta. Ao acessar novos conceitos, somos obrigados a repensar a “ética” que permeia hoje nossos relacionamentos. Estamos nos afastando dos relacionamentos submissos na família, nas escolas e nas organizações. O ambiente com “poder” compartilhado exige “pensamento poderoso”.
No mundo moderno as “emoções” são ferramentas de trabalho.
As evidências estão aí. E nossa tarefa será facilitar a construção de um ambiente de trabalho onde as emoções são importantes, onde todos os problemas são problemas de todos e cada um é responsável pela formação de times vencedores. Eis o segredo: integração de talentos. A co -criação exigindo:
• Auto conhecimento;
• Mobilização;
• Comprometimento;
• Entendimento;
• Responsabilidade.
Esta mobilização vai garantir a existência de um time vencedor, onde as pessoas são equilibradas, objetivas e transparentes. Onde o talento individual, entusiasmo e dedicação buscam, através da integração, realizar um processo de competência coletiva
Temos um exemplo bem recente disso que estamos falando: na Copa do Mundo a nossa seleção venceu o campeonato, apesar de todo o descrédito da população brasileira, porque o técnico acreditou na construção deum time com competência coletiva, onde o “todo” valia muito mais do que casos isolados, ou seja, nada de ídolos individuais com competências individuais, com a existência de estrelas solitárias. Apostou na constelação de estrelas, com um grupo talentoso. E o resultado está aí para todos verem.
E assim é a empresa, precisamos ter um time de talentos. Onde o que conta são as competências de cada um. Isso é o que faz a diferença.
Para fazer um time de sucesso precisamos de:
• Honestidade;
• Comprometimento (cada um fazendo a sua parte com muito empenho);
• Conhecimento (cada um consciente que sua função é essencial para o sucesso de todos);
• Sinergia (se alguém não conseguir atingir os objetivos, em determinado momento, o outro completará o vazio)
Ou seja, o comprometimento de todos leva um time à VITÓRIA.
O orgulho, a complacência, o egoísmo, a incapacidade de assumir erros, excesso de bagagem pessoal são comportamentos que levam um time ao FRACASSO.
O desenvolvimento organizacional e individual depende da relação com os outros. Portanto, um acordo operacional de relacionamento deve ser elaborado na sua organização para alcançar um processo de competência coletiva, onde será criada a cultura de relacionamentos efetivos.

Helena Monteiro